Incomodite Aguda - Texto 25
Bruna era uma menina muito parecida com qualquer outra garota de 7 anos: tinha sonhos variados, adorava brincar com as amigas, tinha aprendido a ler há pouco tempo e achava que seus pais eram super-heróis. Uma menina absolutamente comum, em quase tudo.
Em quase tudo.
É que, mesmo sem saber, Bruna desenvolveu uma rara doença, chamada incomodite aguda.
A menina sentia uma tremenda de incomodar os outros. Para acordar para ir à escola, por exemplo, ela incomodava a mãe: não queria se levantar na hora certa (a mãe tinha que chamar umas três vezes, todo santo dia!), reclamava do café e sempre precisava de ajuda, para arrumar a mochila com os livros e cadernos que seriam utilizados naquele dia.
Na escola, incomodava os colegas, sempre pedindo coisas emprestadas, nas horas mais impróprias, e falando pelos cotovelos. Incomodava a professora, ao não prestar atenção nas orientações e, distraída, não dar conta de realizar o que era necessário.
Incomodava o porteiro, a secretária. Incomodava ao vivo e por e-mail. Só não incomodava a si mesma.
Bruna estava atacadíssima deste mal terrível, que faz as pessoas acreditarem que as outras estão ali para servi-las, o tempo todo, a toda hora.
A notícia ruim era esta. A boa é que, certo dia, Bruna conseguiu se livrar da incomodite aguda.
É que ela começou a participar de umas aulas no centro espírita. Eram aulas super divertidas e dinâmicas, onde ela descobria um pouco mais sobre o segredo de ser feliz. Aprendia que Deus é soberanamente justo e bom, que o amor é o mais precioso tesouro da vida. Aprendia principalmente que a caridade é importante vínculo entre nós e o próximo e que não podemos perder a chance de servir.
Aos poucos, Bruna começou a entender que servir e incomodar não combinam. Que uma pessoa disposta a ajudar deve, primeiro, livrar os outros do peso que lhes coloca nas costas. Que aquele que incomoda o semelhante está bem longe de alcançar a paz íntima. Que as pessoas se afastam daqueles que só reclamam, pedem e incomodam, sem dar nada de si.
Aos pouquinhos, Bruna foi se transformando: passou a acordar no horário, a trazer o material sempre em dia, a pedir menos favores para os outros e a fazer mais pelos semelhantes. Aos pouquinhos, as pessoas foram percebendo os esforços dela e se tornando mais amigas, mais próximas. Ela foi, enfim, tornando-se uma pessoa mais feliz.
Bruna descobriu que, para incomodite aguda, nada melhor que a sagrada terapia do Evangelho de Jesus!
Em quase tudo.
É que, mesmo sem saber, Bruna desenvolveu uma rara doença, chamada incomodite aguda.
A menina sentia uma tremenda de incomodar os outros. Para acordar para ir à escola, por exemplo, ela incomodava a mãe: não queria se levantar na hora certa (a mãe tinha que chamar umas três vezes, todo santo dia!), reclamava do café e sempre precisava de ajuda, para arrumar a mochila com os livros e cadernos que seriam utilizados naquele dia.
Na escola, incomodava os colegas, sempre pedindo coisas emprestadas, nas horas mais impróprias, e falando pelos cotovelos. Incomodava a professora, ao não prestar atenção nas orientações e, distraída, não dar conta de realizar o que era necessário.
Incomodava o porteiro, a secretária. Incomodava ao vivo e por e-mail. Só não incomodava a si mesma.
Bruna estava atacadíssima deste mal terrível, que faz as pessoas acreditarem que as outras estão ali para servi-las, o tempo todo, a toda hora.
A notícia ruim era esta. A boa é que, certo dia, Bruna conseguiu se livrar da incomodite aguda.
É que ela começou a participar de umas aulas no centro espírita. Eram aulas super divertidas e dinâmicas, onde ela descobria um pouco mais sobre o segredo de ser feliz. Aprendia que Deus é soberanamente justo e bom, que o amor é o mais precioso tesouro da vida. Aprendia principalmente que a caridade é importante vínculo entre nós e o próximo e que não podemos perder a chance de servir.
Aos poucos, Bruna começou a entender que servir e incomodar não combinam. Que uma pessoa disposta a ajudar deve, primeiro, livrar os outros do peso que lhes coloca nas costas. Que aquele que incomoda o semelhante está bem longe de alcançar a paz íntima. Que as pessoas se afastam daqueles que só reclamam, pedem e incomodam, sem dar nada de si.
Aos pouquinhos, Bruna foi se transformando: passou a acordar no horário, a trazer o material sempre em dia, a pedir menos favores para os outros e a fazer mais pelos semelhantes. Aos pouquinhos, as pessoas foram percebendo os esforços dela e se tornando mais amigas, mais próximas. Ela foi, enfim, tornando-se uma pessoa mais feliz.
Bruna descobriu que, para incomodite aguda, nada melhor que a sagrada terapia do Evangelho de Jesus!
1 Comments:
Issana! Parabéns pelo seu blog, conheci através do Jardim dos Girassóis e adorei! Eu sou espírita tbem - aprendiz eu diria e seus textos são ótimos, coisas simples mas grandes lições!
Deus te ilumine.
Mel
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