Férias Divertidas - Texto 21
Finalmente, as férias chegaram. É o término de mais uma jornada, de um ano inteirinho cheio de esforço: acordar bem cedinho (mesmo nas manhãs chuvosas!), prestar muita atenção no que está sendo ensinado, esforçar-se para entender o que é dito e, ainda por cima, fazer uma série de deveres.
Legal é, no finzinho do ano, ver que tudo valeu a pena, principalmente por ter aprendido mais sobre o mundo, sobre a vida, sobre as pessoas. Além disso, também é uma delícia receber um boletim com boas notas, passar de ano, ter a sensação do dever cumprido.
Houve uma época em que Marcos passava o dia inteiro na televisão e no computador. Mexia um pouquinho na Internet, parava, assistia a um desenho, jogava um joguinho, voltava para a TV e assim por diante. Sabem o que acontecia, depois de alguns dias?
Tédio total e absoluto, meus amigos. Marcos começou a achar tudo chato de galocha. Os programas da televisão, que antes ele morreria para assistir, pois eram exatamente no horário escolar, passaram a parecer repetitivos. Os jogos de computador, por sua vez, deixaram de parecer desafiantes. Na Internet, então, ele não tinha mais idéia de que site visitar, tamanha tinha sido sua freqüência.
Completamente entediado, Marcos passou então a reclamar para todo o mundo - mãe, pai, cachorro, parede...
- Que férias mais chatas!!! Não tem nada pra fazer!!
Ninguém parecia ouvir. Ou melhor, até que os pais ouviam, mas... fazer o quê? Todos os dois trabalhavam fora e não estavam, bem, vocês sabem, eles não estavam... de férias e, então, não tinham muito tempo para o garoto.
A salvação de Marcos foi a chegada da avó, Dona Magali. Ela tinha vindo passar um tempo na casa do garoto e, para ele, não poderia ter acontecido coisa melhor. É que a mulher não estava para brincadeira. Ou melhor, ela estava totalmente para brincadeira e, por isso, foi logo falando:
- Menino, você passa tempo demais em frente à televisão!!! Está a manhã inteira por aí! - pegou o controle e, sem dó nem piedade, foi logo desligando.
É claro que Marcos ficou uma fera. Era o programa favorito dele!
- Ah, vó!! Liga aí!!
- Só ligo se você me prometer que vai sair da televisão e do computador.
- Mas não tem nada pra fazer, vó!
Ele não contava com a astúcia da avó:
- Tem sim, menino! Como não? Você termina de assistir este programa e a gente começa, de uma vez por todas, umas férias de verdade. Que tal?
E não é que ela tinha razão???
A avó ensinou ao neto alguns jogos de tabuleiro, que ele achou um barato. Passaram muitas tardes disputando uma emocionante partida de xadrez.
Visitaram a biblioteca pública da cidade e Marcos passou algumas manhãs, lendo divertidas histórias, que ele mesmo tinha escolhido.
Com o estímulo de Dona Magali, desceu para a praça próxima ao edifício onde morava e, no fim de alguns dias, já fazia parte do time de futebol da quadra. No time, muitos e muitos amigos novos, que ele, enfurnado dentro do apartamento, nem imaginava morassem tão perto.
Brincou de caça ao tesouro, de pique-esconde, soltou pipa no parque e se divertiu bastante.
Foram, decididamente, as férias mais animadas que ele já tinha vivido. Foram as férias em que se libertou da ditadura eletrônica.
Legal é, no finzinho do ano, ver que tudo valeu a pena, principalmente por ter aprendido mais sobre o mundo, sobre a vida, sobre as pessoas. Além disso, também é uma delícia receber um boletim com boas notas, passar de ano, ter a sensação do dever cumprido.
Houve uma época em que Marcos passava o dia inteiro na televisão e no computador. Mexia um pouquinho na Internet, parava, assistia a um desenho, jogava um joguinho, voltava para a TV e assim por diante. Sabem o que acontecia, depois de alguns dias?
Tédio total e absoluto, meus amigos. Marcos começou a achar tudo chato de galocha. Os programas da televisão, que antes ele morreria para assistir, pois eram exatamente no horário escolar, passaram a parecer repetitivos. Os jogos de computador, por sua vez, deixaram de parecer desafiantes. Na Internet, então, ele não tinha mais idéia de que site visitar, tamanha tinha sido sua freqüência.
Completamente entediado, Marcos passou então a reclamar para todo o mundo - mãe, pai, cachorro, parede...
- Que férias mais chatas!!! Não tem nada pra fazer!!
Ninguém parecia ouvir. Ou melhor, até que os pais ouviam, mas... fazer o quê? Todos os dois trabalhavam fora e não estavam, bem, vocês sabem, eles não estavam... de férias e, então, não tinham muito tempo para o garoto.
A salvação de Marcos foi a chegada da avó, Dona Magali. Ela tinha vindo passar um tempo na casa do garoto e, para ele, não poderia ter acontecido coisa melhor. É que a mulher não estava para brincadeira. Ou melhor, ela estava totalmente para brincadeira e, por isso, foi logo falando:
- Menino, você passa tempo demais em frente à televisão!!! Está a manhã inteira por aí! - pegou o controle e, sem dó nem piedade, foi logo desligando.
É claro que Marcos ficou uma fera. Era o programa favorito dele!
- Ah, vó!! Liga aí!!
- Só ligo se você me prometer que vai sair da televisão e do computador.
- Mas não tem nada pra fazer, vó!
Ele não contava com a astúcia da avó:
- Tem sim, menino! Como não? Você termina de assistir este programa e a gente começa, de uma vez por todas, umas férias de verdade. Que tal?
E não é que ela tinha razão???
A avó ensinou ao neto alguns jogos de tabuleiro, que ele achou um barato. Passaram muitas tardes disputando uma emocionante partida de xadrez.
Visitaram a biblioteca pública da cidade e Marcos passou algumas manhãs, lendo divertidas histórias, que ele mesmo tinha escolhido.
Com o estímulo de Dona Magali, desceu para a praça próxima ao edifício onde morava e, no fim de alguns dias, já fazia parte do time de futebol da quadra. No time, muitos e muitos amigos novos, que ele, enfurnado dentro do apartamento, nem imaginava morassem tão perto.
Brincou de caça ao tesouro, de pique-esconde, soltou pipa no parque e se divertiu bastante.
Foram, decididamente, as férias mais animadas que ele já tinha vivido. Foram as férias em que se libertou da ditadura eletrônica.
(Feliz Ano-Novo!!!)
3 Comments:
Amiga,
parabéns por este ano de trabalho, por levar ensinamentos, atenção, carinho a todas suas crianças. O seu trabalho é lindo. E vc é a minha grande inspiradora. Espero em 2007 me espelhar no seu trabalho e arregaçar minhas mangas com total disciplina!!
Obrigada por me lembrar sempre deste compromisso!!
Que Deus te mantenha a força para prosseguir sempre na seara do bem.
Um beijo no seu coração
Amei! Eu vivi em Minas até os meus 7 anos e lá não tinha esse mundo eletrônico, só a tv, mas a tv não tinha encanto maior do q brincar com meus amigos e primos. Foi uma infância de muita criatividade pq tudo nós inventávamos, não tinha brinquedos, e olha... foi tudo ótimo. Vejo as crianças hj e os brinquedos de hj quase todos automáticos e barulhentos e me pergunto onde ficou a graça da brincadeira? Onde ficou a convivência? Onde ficou a criatividade? Enfim... eu quero em breve ser mãe e pretendo passar ao meu filho as coisas q a avó da historinha passou. Amei!
Bjos
Adorei seu texto.Pois vc ensina a todos as pessoas um exemplo,e com seu talento vc vai longe...Parabéns...Um beijo...Vanessa de Araujo de Santa Carmem
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