OS FALANTES - Texto 10
Olá, pessoal!
Para o texto a seguir, cujo tema é "Violência", postei também o plano de aula que utilizarei, no final do mês, no Encontro de Crianças.
Espero que seja útil!
Fiquem com Deus.
Issana
Texto
A história que vou contar para vocês aconteceu há pouco tempo, numa cidade muito parecida com a sua.
Um objeto não-identificado caiu, à noite, no parque, e gigantesco clarão iluminou a cidade. A partir daí, coisas estranhas começaram a acontecer: os animais e objetos dispararam a falar!
Era impressionante. Você se sentava na cadeira e ela, zupt, reclamava: “ei, que história é essa de não pedir licença, hein?”. Ia tomar um gole de água e o copo perguntava: “você tem certeza de que eu estou limpo?”. Na hora da tosa, a poodle sussurrava: “capriche aí, que eu estou há semanas sem vir ao salão”.
O mais interessante era que, no meio da falação, o que os bichos e objetos mais repetiam era o quanto se sentiam mal diante da violência do mundo: guerras, discussões, brigas e desentendimentos eram sempre citados por eles, como causa Tornado, por exemplo, um vira-latas, grandão e muito gente-fina, repete, sem parar:
- Na vida feliz de cão, a única coisa que me entristece é saber que há tanto desrespeito com animais. Saber que as pessoas maltratam meus irmãos, caçam só por diversão e usam até casaco de pele é uma coisa muito triste! É maldade pura... Se eu pudesse fazer alguma coisa...
Ted Fusca, um carro meio velhinho, mas super bem cuidado, lavado e encerado, comenta, horrorizado, enquanto está parado no sinal vermelho:
- Nas andanças que faço pela cidade, já vi de tudo: carro correndo, carro batido, carro com defeito, carro importado e carro-de-boi. Mas o que mais me espanta é a violência das pessoas. É impressionante. Buzinam sem necessidade. Fecham o outro motorista. Falam palavrões e fazem gestos feios. Uma moto minha amiga já viu, inclusive, uma pessoa tirar a vida da outra, por causa de uma coisa desse tipo! Não é terrível??
Teresa, por sua vez, é uma parede, que agora tagarela o tempo todo:
- A-do-ro ser parede. É sempre bem movimentado por aqui, pois há o pai, a mãe e as três crianças. Eles costumam ser legais e contar coisas super interessantes sobre a vida lá fora. Fico bem atenta, para não perder nada.Só não gosto quando eles começam a brigar. Nossa, sai de baixo! Filho briga com filho, mãe com pai e o pai, com todos. É uma gritaria danada. Sempre sai alguém machucado. Quando não é olho roxo, é um coração partido. É tão bom quando a família está em paz! E eu, mesmo sendo uma parede, sei que um lar onde as pessoas se respeitam é um lugar muito melhor para se viver.
As pessoas ouviam isso, nos mais diversos lugares e, no dia seguinte, quando o efeito misterioso passou e as coisas voltaram ao normal, com cachorros latindo e paredes mudas, tudo tinha um ar diferente. É que, finalmente, graças ao que disseram animais e objetos, as pessoas descobriram que o melhor é viver em paz e que a violência só causa prejuízos e destruição.
Um objeto não-identificado caiu, à noite, no parque, e gigantesco clarão iluminou a cidade. A partir daí, coisas estranhas começaram a acontecer: os animais e objetos dispararam a falar!
Era impressionante. Você se sentava na cadeira e ela, zupt, reclamava: “ei, que história é essa de não pedir licença, hein?”. Ia tomar um gole de água e o copo perguntava: “você tem certeza de que eu estou limpo?”. Na hora da tosa, a poodle sussurrava: “capriche aí, que eu estou há semanas sem vir ao salão”.
O mais interessante era que, no meio da falação, o que os bichos e objetos mais repetiam era o quanto se sentiam mal diante da violência do mundo: guerras, discussões, brigas e desentendimentos eram sempre citados por eles, como causa Tornado, por exemplo, um vira-latas, grandão e muito gente-fina, repete, sem parar:
- Na vida feliz de cão, a única coisa que me entristece é saber que há tanto desrespeito com animais. Saber que as pessoas maltratam meus irmãos, caçam só por diversão e usam até casaco de pele é uma coisa muito triste! É maldade pura... Se eu pudesse fazer alguma coisa...
Ted Fusca, um carro meio velhinho, mas super bem cuidado, lavado e encerado, comenta, horrorizado, enquanto está parado no sinal vermelho:
- Nas andanças que faço pela cidade, já vi de tudo: carro correndo, carro batido, carro com defeito, carro importado e carro-de-boi. Mas o que mais me espanta é a violência das pessoas. É impressionante. Buzinam sem necessidade. Fecham o outro motorista. Falam palavrões e fazem gestos feios. Uma moto minha amiga já viu, inclusive, uma pessoa tirar a vida da outra, por causa de uma coisa desse tipo! Não é terrível??
Teresa, por sua vez, é uma parede, que agora tagarela o tempo todo:
- A-do-ro ser parede. É sempre bem movimentado por aqui, pois há o pai, a mãe e as três crianças. Eles costumam ser legais e contar coisas super interessantes sobre a vida lá fora. Fico bem atenta, para não perder nada.Só não gosto quando eles começam a brigar. Nossa, sai de baixo! Filho briga com filho, mãe com pai e o pai, com todos. É uma gritaria danada. Sempre sai alguém machucado. Quando não é olho roxo, é um coração partido. É tão bom quando a família está em paz! E eu, mesmo sendo uma parede, sei que um lar onde as pessoas se respeitam é um lugar muito melhor para se viver.
As pessoas ouviam isso, nos mais diversos lugares e, no dia seguinte, quando o efeito misterioso passou e as coisas voltaram ao normal, com cachorros latindo e paredes mudas, tudo tinha um ar diferente. É que, finalmente, graças ao que disseram animais e objetos, as pessoas descobriram que o melhor é viver em paz e que a violência só causa prejuízos e destruição.
0 Comments:
Post a Comment
<< Home